Pulsar
Um pulsar, portanto, nada mais é do que uma estrela de nêutrons em rotação. Por apresentarem este movimento elas parecem “pulsar”, além disso emitem de seus pólos magnéticos jatos de partículas que produzem poderosos feixes de luz.
Os pulsares foram descobertos em meados de 1967 por Jocelyn Bell Burnell como fontes de rádio que piscavam numa freqüência constante. Hoje em dia é possível observá-los em quase todos os comprimentos de onda.
Assim como ocorre na Terra, os pólos magnéticos dos pulsares são desalinhados, então os feixes de luz varrem o espaço a seu redor à medida que o pulsar gira, como acontece com o holofote de um farol . Da mesma forma que de um navio no oceano se vê flashes regulares de luz, vemos os pulsares acenderem e apagarem à medida que o feixe de luz varre nosso planeta. Alguns pulsares emitem raios X.
Abaixo vemos a famosa Nebulosa do Caranguejo, num indiscutível exemplo de uma estrela de nêutron formada durante uma explosão de supernova. A supernova foi observada em 1054 D.C. Estas imagens mostram a emissão difusa da Nebulosa do Caranguejo envolvendo o pulsar em estado “on” e “off” representando quando o pólo magnético está e não está na linha de visão a partir da Terra.
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